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    Quando descobrimos que a nossa atitude encoraja a ação positiva em outras pessoas e isso por sua vez motiva Outras, começamos acreditar que podemos mudar o mundo. (JM)

    Carta como um marco para essa Itanhaem que vale a pena acreditar sempre em tempos melhores

    Escrito: sexta-feira, 19 de agosto de 2011 by João Malavolta in Marcadores: ,
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    * Vou apenas fazer um complemento no enunciado para o destinatário, e abrir a chance de mais indivíduos poderem ser contemplados com as palavras abaixo supra-mencionadas. (rsrs)

    Texto do colega e jovem jornalista Leandro Olímpio, vale a leitura, pois serve para toda classe politica brasileira.


    Caro Ruy, *e demais homens públicos da politica ou não politica de Itanhaem

    Impossível ler o seu manifesto e não ver - de maneira escancarada - a contradição evidente do que diz. Fiel ao seu projeto político, e não aos interesses e necessidades da população, está lançando uma nota demagógica. É uma agressão a qualquer pessoa com o mínimo de bom senso. Só agora dizer que que não apoiará "esse Governo que tem 80% de reprovação da população" é muito conveniente. Descobriu isso só agora? Foi necessário ser chutado do Governo para ver o quanto ele é ruim e omisso? Se ele não estivesse desgastado, iria apoiá-lo? Suas convicções políticas e preferências ideológicas têm como base pesquisas eleitorais?

    Ora, os 80% de reprovação não se referem apenas ao período em que você e seus amigos foram chutados do Governo. Mas, sim, desde que Forssell se reelegeu e resolveu incorporar o espírito de Bifulco em sua gestão. Ou seja, o de completa indiferença às reivindicações da população por não ter mais a possibilidade de se reeleger. Quando percebeu que a rejeição era enorme, Forssell tentou correr atrás do prejuízo. Tarde demais.

    Como vice-prefeito desde o primeiro mandato de Forssell, você é co-responsável pelo "descaso e abandono que se encontra a cidade". Se auto-proclamar oposição após ser rejeitado é muito confortável. Mais do que isso, é ridículo. O mínimo que deveria fazer, então, era renunciar ao seu cargo de vice-prefeito. Faça isso e poderei defini-lo como um homem de coragem e fibra - mesmo que tardiamente.

    Você, Ruy Santos, assim como os demais políticos de Itanhaém, está legislando em causa própria. Você não deve lealdade àqueles que estão ao seu lado e que te apoiam, como afirma erroneamente em sua carta. Você deve lealdade somente, o que não é pouco, à população itanhaense - responsável por permitir sua projeção política, responsável por te eleger como vice-prefeito de Itanhaém, responsável por pagar o seu salário, que - diga-se de passagem - cai rigorosamente na sua conta bancária uma vez por mês.

    Respondo sua "Carta Aberta à População" como um jovem de 25 anos que viveu a maior parte de sua vida em Itanhaém, que adora Itanhaém, mas que hoje vive e trabalha em outra cidade por falta de oportunidades, por falta de mercado de trabalho, por falta de transparência e honestidade daqueles que hoje estão no poder. Assim como eu, inúmeros itanhaenses competentes poderiam estar ocupando vagas na Prefeitura hoje tomadas no laço por apadrinhados políticos, por gente costa-quente. E vai me dizer, Ruy Santos, que você não foi conivente com essa farra dos cargos comissionados?

    O fato é que não existe, hoje, qualquer projeto político em Itanhaém que atenda aos interesses da população. Nem Forssell, nem Ruy Santos, nem Marco Aurélio, nem Zé Renato, nem qualquer outro nome que esteja circulando nos corredores da Prefeitura e da Câmara Municipal. Infelizmente, serei obrigado mais uma vez a assistir, nas próximas eleições, à população votar no "menos pior" ou naquele que promete uma vaguinha na prefeitura, nem que seja uma vaga de estagiário para o filho de um pai de família que é obrigado a fazer mágica com um salário mínimo.

    De minha parte, digo tranquilamente: meu voto, novamente, é nulo.

    Obs: estou enviando sua carta e minha resposta, em cópia oculta, para os meus contatos. Tentei ter o cuidado de somente selecionar aqueles que são de Itanhaém. Acho que todos têm o direito de saber o que acontece na cidade e participar, de forma democrática, de discussões até agora reduzidas à cúpula política de Itanhaém.

    Um abraço,
    Leandro Olimpio


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