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    Quando descobrimos que a nossa atitude encoraja a ação positiva em outras pessoas e isso por sua vez motiva Outras, começamos acreditar que podemos mudar o mundo. (JM)

    Neste sábado acontece à campanha internacional ”Vamos Limpar o Mundo”

    Escrito: terça-feira, 15 de setembro de 2009 by João Malavolta in Marcadores: ,
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    Itanhaém/SP se mobiliza para a maior campanha de despoluição do planeta, o Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias

    Mobilizar todos os cidadãos do Planeta para pensarem em um mundo melhor é algo sonhado por gerações e idealizado por todas as raças, sexos, religiões e etnias, que vislumbram um futuro melhor para as atuais e próximas gerações. Esse sonho todo o ano se transforma em realidade através da campanha de mobilização planetária “Vamos Limpar o Mundo”.

    Conhecida internacionalmente pelo titulo em inglês "Clean Up the World", a campanha Vamos Limpar o Mundo – Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias é a maior ação global de combate a poluição no planeta e vem engajando pessoas de todas a partes do mundo para provocarem a melhoria no ambiente em que vivem.

    Em Itanhaém no litoral paulista as atividades são realizadas pela ONG Ecosurfi desde 2001, e já mobilizaram cerca de 3 mil pessoas que conseguiram retirar cerca de 05 toneladas de resíduos sólidos em diversos ambientes naturais da cidade.

    Neste ano as ações começam a partir das 09hs com a concentração no canto direito da Praia do Sonho, de onde os voluntários percorrerão cinco áreas entre praias, ilha e costões rochosos. São esperados mais de 300 pessoas que irão se envolver com a despoluição desses ambientes.

    A novidade para essa edição é a participação da ONG Greenpeace que traz o seu corpo de voluntários para a cidade. Os participantes fazem parte da campanha de Oceanos que a organização está desenvolvendo, e entre as atividades que serão realizadas em parceira com a Ecosurfi está à peça teatral que tem como titulo: “O mar tem que estar para peixe”, além de brincadeiras lúdicas e pintura facial com desenhos de animais marinhos para as crianças.

    Segundo Rosi Ventura coordenadora de voluntários do Greenpeace no estado de São Paulo, realizar a campanha Vamos Limpar o Mundo em parceria com outras organizações é somar esforços por um planeta mais azul. “A união na luta pela preservação dos oceanos que são de todos, nos faz conseguir unir forças com mais parceiros e pessoas engajadas na preservação desse ambiente”.

    Mobilização temática

    No último ano (2008) a Ecosurfi conseguiu através do envolvimento de todos os voluntários fazer um grande circulo na areia da praia, composto pelos mais de 240 participantes, que deram origem a uma face fazendo “cara feia” para a poluição do planeta. Na oportunidade desse próximo final de semana a organização espera conseguir o apoio de todos os envolvidos com a campanha para ilustrar as areias da Praia do Sonho com um grande símbolo da Paz.

    De acordo com um dos dirigentes da Ecosurfi e organizador do Vamos Limpar o Mundo em Itanhaém, Jairo Adrian, a participação de todos é que faz campanha ser a maior ação de envolvimento popular direto pela preservação do Planeta. “Nosso lema nessa atividade é muito objetivo, agimos localmente e pensamos globalmente, pois tudo nesse planeta se encontra interligado e conectado de alguma forma”.

    Informações e inscrições: (13) 3426 8138 (13) 9755 1559 (13) 9751 0332

    Em Itanhaém as ações de do Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias – Vamos Limpar o Mundo contam com o apoio do Restaurante Tia Lena, Itaprint – Impressão Digital, Academia Corpo e Forma e contabilidade Belas Artes. São parceiros estratégicosas organizações Global Garbage, Greenpece – Campanha de Oceanos, ETEC – Escola Técnica Estadual e ASSU - Associação Socioambiental Somos Ubatuba e organização local da ONG Ecosurfi .

    Como nasceu a campanha

    Clean Up the World - Vamos Limpar o Mundo foi fundado pelo mergulhador australiano Ian Kierman no ano de 1989, que preocupado com a poluição acumulada na Baia de Sidney, começou ele próprio a limpar os fundos marinhos australianos. Um dia resolveu propor à Organização das Nações Unidas (ONU) através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) a comemoração de uma data dedicada à limpeza do nosso planeta.

    Após a ratificação da ONU a data ficou marcada para o mês de setembro, onde a partir disso ficou produzida a mensagem Clean Up the World, uma campanha para o engajamento do cidadão mundial nas questões ambientais.

    No Brasil as atividades do Clean Up the World foram realizadas pela primeira vez em 1993, onde com a tradução do nome para o português, originou a frase titulo da campanha, “Vamos Limpar o Mundo”, que é utilizada como a marca do evento até hoje pelos participantes e organizadores do evento em todo território nacional.

    As atividade já percorreram todos os continentes mobilizando mais de 40 milhões de pessoas em 130 países, que se mobilizam para desenvolver as ações sobre a bandeira da mudança de atitudes e comportamentos em prol da sustentabilidade.

    Os eventos de limpeza variam desde a coleta do lixo até campanhas educativas, concertos ambientais, exibições fotográficas, plantio de árvores e estabelecimento de centros de reciclagem. Geralmente são realizados em lugares como praias, córregos, parques, entre outros definidos pelos comitês organizadores.

    Links e anexos

    Site oficial
    Click aqui: Clean Up the World

    Página dos membros oficiais da campanha

    Vídeo institucional da Campanha:

    Página virtual da campanha Ecosurfi:
    Vídeo Convite do último ano (2008)
    Click Aqui: Vídeo Convite

    Projeto libera ocupação de restinga no País

    Escrito: segunda-feira, 7 de setembro de 2009 by João Malavolta in Marcadores:
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    O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) pode retirar a proteção permanente das áreas de restinga no País. Se aprovada, a medida provocará, na avaliação de ambientalistas e do Ministério Público Federal (MPF), um aumento do desmate de mata atlântica, bioma já ameaçado no Brasil. A restinga é o depósito arenoso paralelo à linha da costa, muitas vezes coberto por vegetação. A área é cobiçada por resorts e condomínios que querem se instalar no litoral.

    Atualmente, é considerada Área de Preservação Permanente (APP) - região que não pode ser alterada - uma faixa de restinga de no mínimo 300 metros, medida a partir do ponto mais alto em que chega a maré. Porém, a proposta de resolução que está na pauta do Conama prevê a revogação desse dispositivo.

    A procuradora Ana Cristina Bandeira Lins, da Procuradoria da República em São Paulo, preocupa-se com a aprovação. "Essa norma permitiu uma grande preservação e a regeneração de mata onde ela estava destruída ao longo da costa . E, agora, estão querendo revogá-la na calada da noite." Em sua opinião, é grave um órgão como o Conama se posicionar dessa forma. "O conselho fez uma moção ao Congresso porque os parlamentares estavam querendo alterar o Código Florestal para reduzir as APPs. E, agora, age da mesma maneira." O Ministério Público Federal e o Estadual participam do conselho como convidados, mas não têm direito a voto.

    Nova posição

    O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), que assina a proposta de resolução, afirmou ontem à noite ter mudado de posição. Ele disse ter visto que o texto estava com "problema" e que vai propor hoje aos conselheiros a manutenção da preservação obrigatória dos 300 metros nas restingas. Porém, disse, poderá flexibilizar o tamanho da proteção (para mais ou para menos) após a realização de estudos pelos Estados. "O litoral nunca é uma linha reta, pode determinar que numa parte é 200, noutra 400 metros", afirmou Minc.

    Antes de o ministro se posicionar, o coordenador do núcleo mata atlântica do Ministério do Meio Ambiente, Wigold Shaffer, defendeu a resolução. "Não estamos retirando proteção da restinga preservada." Segundo ele, a resolução é parte da regulamentação da Lei da Mata Atlântica, aprovada em 2006. "Não vai trazer prejuízo para o que sobrou de vegetação. A partir dela, a lei da mata atlântica que vai garantir a preservação, inclusive além dos 300 metros, quando houver vegetação", explica Shaffer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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