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    Quando descobrimos que a nossa atitude encoraja a ação positiva em outras pessoas e isso por sua vez motiva Outras, começamos acreditar que podemos mudar o mundo. (JM)

    Juventude se une pelo seu "Dia" em Itanhaém

    Escrito: sexta-feira, 31 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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    No dia 5 de novembro acontecerá o Iº Dia Municipal da Juventude de Itanhaém, que traz para o debate nesta primeira edição o tema “Desafios de hoje, visões do amanhã”. O objetivo é reunir cerca de 150 pessoas para discutir o papel da juventude na sociedade contemporânea.

    O local das atividades será o Centro Comunitário da Paróquia, localizado na Av. Rui Barbosa, 1.200 no Jardim Laranjeiras, com o inicio da programação previsto para às 09hs e término às 17hs.

    O evento é uma iniciativa de organizações juvenis que se uniram para iniciar a discussão sobre políticas públicas de juventude no município. Fazem parte desta articulação a Ecosurfi – Entidade Ecológica dos Surfistas, Rejuma – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, Pastoral da Juventude, a União Brasileira de Juventude, Interact e o MEDI – Movimento Estudantil de Itanhaém.

    Desde 2003 o debate a respeito de políticas de juventude vem andando a passos firmes no Brasil, que hoje tem uma Secretaria Nacional de Juventude, um Conselho Nacional de Juventude e está caminhando na construção de uma Política Nacional de Juventude.

    Segundo o educador ambiental da Ecosurfi, André Barbosa, o maior avanço a ser considerado quando se fala em ações e projetos para os jovens é o reconhecimento destes enquanto sujeitos de direitos. “Hoje não dá mais pra pensar na juventude como o futuro da humanidade. Os jovens têm opiniões, tem jeitos próprios de se manifestar politicamente, de atuar enquanto atores sociais. Inserir os jovens na sociedade é dar voz a eles. Não bastam mais programas de primeiro emprego”, explica.

    No cenário sócio-político, a atuação juvenil vem se tornando a cada instante essencial na discussão de qualquer política publica, e é impossível se pensar numa política nacional de/para a juventude sem a participação desta. Com isso para se chegar a resultados tangíveis é necessário o trabalho e a união dos jovens e seus movimentos, para que sejam criados espaços para que as diferentes visões e ideologias se cruzem e partilhem seus problemas, soluções e idéias, reforçando suas articulações na sociedade.

    Para Elis Gabriela representante da Pastoral da Juventude (PJ) em Itanhaém, toda a juventude deve se reconhecer como os protagonistas das mudanças. “Assim que o jovem parar de ser entendido, não mais como o futuro e sim como o presente, a juventude terá seu espaço, vez e voz. Se estivermos sempre encaixados nessa visão, jamais atuaremos em nosso próprio benefício, em qualquer área, segmento ou setor”.

    Neste sentido, o Iº Dia Municipal da Juventude de Itanhaém será um espaço de construção e expressão coletiva. Por meio dos eixos “Juventude e Meio Ambiente” e “Juventude e Participação Social”, vai envolver os jovens numa discussão propositiva sobre como participar e intervir positivamente no município.

    O Iº Dia Municipal da Juventude de Itanhaém conta com o apoio das Lojas Pernambucanas, Rotary Club, Serralheria Nova, Prefeitura Municipal de Itanhaém e Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém.

    Programação
    09h00 – Composição da mesa com as instituições organizadoras;
    - Apresentação da fanfarra da EM Teixeira Rosas;
    - Alongamento – Preparação do corpo e da mente
    - Apresentação do Funk da Com-Vida c/ Danilo (aluno da EM Maria Aparecida Soares Amêndola);
    09h20 – Painel – A Juventude que está fazendo.
    10h15 – Dinâmica de Socialização;
    10h30 – Mesa Redonda – Olhares de/com/para Juventude.
    12h00 – Almoço
    13h00 – Dinâmica para separação dos grupos
    13h30 – Oficinas;
    Oficina 01 - Juventude e Meio Ambiente
    Oficina 02 - Juventude e Participação Social.
    16h00 – Plenária para apresentaçãos das propostas.
    17h00 – Marcha da Juventude, saída do Centro Comunitário e caminhada até a Praça Narciso de Andrade.
    18h00 até as 22h00 – Show na Ladeira, com dança de rua, rodas de capoeira e apresentações de grupos locais
    Para maiores informações: 97544474, 97150530 e 92016575

    Fritjof Capra edebate fontes alternativas de energia em novembro

    Escrito: by João Malavolta in
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    O Eco Power 2008 – Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade acontece de 19 a 21 de novembro, em Florianópolis (SC) e promove conferência com convidados internacionais e painéis técnicos com representantes de empresas, governos, ONGs e universidades sobre inovações ambientalmente responsáveis no setor energético.

    O grande ponto do evento é a presença do cientista, ambientalista, ativista e educador austríaco, Fritjof Capra, físico por formação e autor de livros como O Tao da Física, Ponto de Mutação, A Teia da Vida e o recém-lançado A Ciência de Leonardo da Vinci. Atualmente é professor do Schumacher College, centro de estudos ecológicos na Inglaterra, e fundou o Center for Ecoliteracy, na Califórnia, que forma professores de ecologia. Capra ministra conferência especial às 21h do dia 19 de novembro.


    Voltado para empresários, políticos, investidores, ambientalistas e demais pessoas e instituições que atuem no setor de energia e meio ambiente, o fórum pretende debater novas fontes de energias renováveis e promover o intercâmbio de informações entre os mais diversos setores, além de estimular tanto o desenvolvimento de pesquisas científicas quanto de políticas públicas na área.


    Também fazem parte da programação do Eco Power assuntos como:
    - economia verde e sustentabilidade;


    - consumo consciente e desenvolvimento;


    - energia eólica; - crédito de carbono;


    - novas tecnologias em hidroeletricidade;


    - biomassa e co-geração;


    - energia nuclear;


    - Amazônia sustentável;


    - energias renováveis do mar;


    - energia solar fotovoltaica;


    - alimentos x biocombustíveis e


    - cidades sustentáveis.


    Eco Power 2008 - Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade 19 a 21 de novembro Costão do Santinho Resort – Florianópolis (SC) (48) 3224-0224 , info@ecopowerbrasil.com.br O Eco Power 2008 – Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade acontecerá de 19 a 21 de novembro, em Florianópolis (SC) e promove conferência com convidados internacionais e painéis técnicos com representantes de empresas, governos, ONGs e universidades sobre inovações ambientalmente responsáveis no setor energético.


    O grande ponto do evento é a presença do cientista, ambientalista, ativista e educador austríaco, Fritjof Capra, físico por formação e autor de livros como O Tao da Física, Ponto de Mutação, A Teia da Vida e o recém-lançado A Ciência de Leonardo da Vinci. Atualmente é professor do Schumacher College, centro de estudos ecológicos na Inglaterra, e fundou o Center for Ecoliteracy, na Califórnia, que forma professores de ecologia. Capra ministra conferência especial às 21h do dia 19 de novembro. Alem de Fritjof Capra, a Eco Power Conference contará com a ilustre presença de Lester Brown do Earth Policy Institute, John Elkington da SustainAbility e Ron Pernick autor to livre “The Clean Tech Revolution”.


    Voltado para empresários, políticos, investidores, ambientalistas e demais pessoas e instituições que atuem no setor de energia e meio ambiente, o fórum pretende debater novas fontes de energias renováveis e promover o intercâmbio de informações entre os mais diversos setores, além de estimular tanto o desenvolvimento de pesquisas científicas quanto de políticas públicas na área.


    Também fazem parte da programação do Eco Power assuntos como:
    · Painel sobre as oportunidades emergentes de integração sustentável da matriz energética;


    · Painel internacional sobre economia verde e sustentabilidade;


    · Energia nuclear – solução ou contaminação?;


    · Painel Sobre Mudanças Climáticas;


    · Novas tecnologias para hidroeletricidade e o desenvolvimento do potencial hidrelétrico em sintonia com o meio ambiente;


    · Energia Eólica, os impactos ambientais e sua inserção na matriz energética;


    · Desafios para Inserção de Sistemas Fotovoltaicos na matriz energética;


    · Cenários Energéticos: Tendências, Fontes de Financiamento e Oportunidades de Investimento;


    · O papel da biomassa na matriz energética;


    · Transversalidade do uso e desenvolvimento da Amazônia;


    · Energias Renováveis do Mar - Situação Atual e Perspectivas;


    · Eficiência energética - Incentivos e Barreiras;


    · Co-geração e ciclo combinado como alternativa energética;


    · Água – visão sistêmica para conservação da água nas cidades;


    · Construções sustentáveis e conforto térmico;


    · Cidades sustentáveis e o movimento de transitoriedade;


    · Construções sustentáveis e co-relacionamento com o entorno.


    · Eco Power 2008 - Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade 19 a 21 de novembro, Costão do Santinho Resort – Florianópolis (SC), fone: (48) 3224-0224 , info@ecopowerbrasil.com.br /www.ecopowerbrasil.com.br

    VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação e Meio Ambiente

    Escrito: segunda-feira, 27 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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    Local: SESC – Vila Mariana, São Paulo, SP
    Período: 28 a 30 de outubro de 2008
    Promoção:
    Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP)
    Serviço Social do Comércio de São Paulo (SESC-SP)
    International Institute of Journalism and Communication (IIJC - Genebra, Suíça)
    Canal Futura (Fundação Roberto Marinho - RJ)
    Departamento de Educação Ambiental do MMA – Ministério do Meio Ambiente
    Apoio:
    Rádio Eldorado - Eldorado Sócio Ambiental,
    Revista Viração,
    Rede CEP – Comunicação, Educação e Participação,
    Público:
    Ambientalistas, pesquisadores e gestores de programas ambientais, jornalistas, profissionais
    da comunicação, educomunicadores, professores e estudantes que implementam projetos de educação ambiental.
    Certificado USP, de seminário com 24 horas de atividades
    Informações:
    http://simposioeducom.blogspot.com
    Pré-inscrições: simposio.educom@gmail.com

    28/10 (terça-feira)
    8h00 – Recepção dos participantes
    9h00 – Abertura Solene
    Teatro
    Carlos Minc, Ministro do Meio Ambiente (em negociação)
    Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Serviço Social do Comércio
    de São Paulo (SESC/SP)
    Ismar de Oliveira Soares, Coordenador do Núcleo de Comunicação e
    Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP)
    Joseph Chittilappilly, Jornalista e Secretário Geral do Instituto Internacional de Jornalismo e Comunicação (IIJC, Genebra, Suíça)
    Lúcia Araújo, Jornalista e Diretora do Canal Futura
    Mestre de Cerimônia, Lucélia Santos (atriz)
    10h30 – Intervalo
    10h45 – 12:30hs – Conferencias sobre Mídia e Meio Ambiente
    Moderador: Olegário Machado Neto (SESC-SP)
    1- A Imprensa Brasileira e o Meio Ambiente: o desafio das Mudanças Climáticas
    Veet Vivarta, Secretário Executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI)
    2 -O papel da radiodifusão na educação ambiental
    Filomena Saleme, jornalista da Rádio Eldorado
    12h30 - Atividades cênicas e musicais (equipe Sesc)
    14h00 – 17h30 – Atividades simultâneas
    Painel 1 – Meio Ambiente, Redes e Mobilização Cidadã
    Teatro
    Moderadora: Moema L. Viezzer, assessora da Itaipu Binacional
    Expositores:
    Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, Secretário da Prefeitura Municipal de São Paulo, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (PMSP/SVMA)
    Patrícia Otero, 5 Elementos e facilitadora da área de educação e comunicação da Rede Paulista de Educação Ambiental (REPEA)
    Bruno Pinheiro, Educador Ambiental da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA)
    Solange Gayoso da Costa, Professora do Projeto Nova cartografia social da Amazônia
    Painel 2 – Jornalismo e Meio Ambiente
    Auditório
    Moderador: Vinicius Romanini, Professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
    Expositores:
    Herton Escobar, Repórter da Editoria de meio ambiente do Jornal Estado de São Paulo
    Martha San Juan França, Diretora Editorial da Revista Horizonte Geográfico e vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC).
    Maria Liete Alves Silva, Rede Brasileira de Educação Ambiental- REBEA
    Luiz da Motta, Assessor de Comunicação do Serviço Florestal Brasileiro/MMA.
    Workshops 1 - Produção de Documentários sobre o Meio Ambiente
    SALA 3, 6º andar
    Leonardo Menezes, jornalista do Canal Futura e do Globo Ecologia

    MOSTRA ECOCINE - Ao longo da tarde será exibida uma seleção de filmes com temática ambiental, do acervo do ECOCINE - Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos.
    Curadoria: Ariane Porto, Coordenadora do Projeto Bem-te-vi.
    Átrio do Salão
    29/10 (quarta-feira)
    9h00 – Conferência: 3 - Educomunicação Socioambiental
    Teatro
    Ismar de Oliveira Soares, Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP)
    10h30 – Mesa Redonda (1): Meio Ambiente: na Comunidade, na Mídia e na Educação Formal
    Teatro
    Moderadora: Lucia Anello, Diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA)
    Expositores:
    Francisco Costa, pesquisador do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA)
    Rachel Trajberg, Coordenadora de Educação Ambiental do Ministério da Educação (MEC)
    André Trigueiro, Jornalista, Editor Chefe do Programa “Cidades e Soluções” da Globo News., Comentarista da Rádio CBN.
    12h30 - Atividades cênicas e musicais (equipe SESC-Vila Mariana)
    14h00 – 17h30 – Atividades simultâneas
    Painel 3- Práticas educomunicativas em meio ambiente
    Auditório
    Moderador: Marcos Sorrentino, Departamento de Ciências Florestais, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ)
    Expositores:
    Tereza Porto, Secretaria de Estado de Educaçao do Rio de Janeiro
    Daniel Raviolo, Sociólogo argentino e fundador da ONG Comunicação e Cultura – Fortaleza, que trabalha com jornais escolares
    Lílian de Carvalho Lindoso, IBAMA- Palmas, TO
    Fabio Pena, Coordenador de comunicação da ONG Saúde & Alegria – Santarém. PA
    Painel 4– O lugar da educomunicação socioambiental no ensino
    Teatro
    Moderadora: Regina Scarpa, Coordenadora Pedagógica da Fundação Victor Civita
    Expositores:
    Sueli Furlan, Professora de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP) e Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam/USP)
    Patrícia Mousinho, Secretária-executiva da Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA/Goiás)
    Maria Cristina Telles, Fundação Bradesco – Departamento de Educação Básica
    Paulo Lima, Editor da Revista Viração
    Workshops 2 - Uso da Internet na educomunicação socioambiental com crianças e adolescentes
    SALA 3, 6º andar
    Animadores:
    Débora Menezes, Jornalista, pesquisadora do NCE/USP e consultora de Educação Ambiental
    Josete Maria Zimmer, Professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF Teófilo Benedito Ottoni, da Secretaria Municipal de Educação – SME/SP
    Carlos Alberto de lima do comitê gestor da lei educom, presidente , são paulo
    MOSTRA ECOCINE - Ao longo da tarde será exibida uma seleção de filmes com temática ambiental, do acervo do ECOCINE - Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos.
    Curadoria: Ariane Porto, Coordenadora do Projeto Bem-te-vi.
    Átrio do Salão
    Susanne Umnirski Gattáz, Coord. do projeto Eco-Curtas dos Institutos Goethe do Brasil
    30/10 (quinta-feira)
    9h00 – Conferência: 4 - Consumo Consciente para a Sustentabilidade
    Teatro
    Hélio Matar, Presidente do Instituto Akatu de Consumo Consciente
    10h30 – Mesa Redonda (2): Educação Ambiental e Sustentabilidade
    Teatro
    Moderadora: Eda Tassara, Laboratório de Psicologia Socioambiental e Intervenção do Instituto de Psicologia da USP – Presidente do IBECC – Instituto Brasileiro de Educação Ciência e Cultura / UNESCO, Comissão do Estado de São Paulo.
    Debatedores:
    Haroldo Mattos de Lemos, Presidente do Instituto Brasil PNUMA (Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e Professor da UFRJ e da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).
    Suzane Machado Pádua, Presidente do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)
    TV Cultura...
    Flávia Rossi, Instituto Chico Mendes, MMA
    12h30 - Atividades cênicas e musicais (equipe Sesc)
    14hs – 17h30 – Atividades simultâneas
    Painel 5 – Meio Ambiente na produção midiática
    Teatro
    Moderador: Eugênio Bucci, professor de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
    Expositores:
    Débora Garcia, Supervisora de Conteúdo do Canal Futura
    Marcelo Leite, Colunista da Folha de São Paulo
    Adalberto Marcondes, Diretor responsável pela Revista Digital Envolverde – Ambiente, Educação e Sustentabilidade
    Mathew Shirts, Diretor de redação da Revista National Geographics
    Painel 6 – Meio Ambiente, Educomunicação e Responsabilidade Social
    Auditório
    Moderadora: Denise Baena, Técnica do SESC, Educadora Ambiental
    Expositores:
    Marilena Lino de Almeida Lavorato, Mais Projeto (Organizadores do “Programa Benchmarking Ambiental”)
    José Manoel Rodrigues, Coordenador de Comunicação – Reciclázaro
    Greenpeace...
    Workshops 3 - Educomunicação nas políticas públicas: o papel dos Coletivos Educadores e a experência do Projeto Nas Ondas do Ambiente
    SALA 3, 6º andar
    Mediadora: Mônica Serrão, Vice-Diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA)
    Animadores:
    Francisco Costa (DEA/MMA)
    Márcia Rollemberg, Coordenadora de Educomunicação da Secretaria do Meio Ambiente, Projeto Nas Ondas do Ambiente, Rio de Janeiro.
    TV Brasil
    MOSTRA ECOCINE - Ao longo da tarde será exibida uma seleção de filmes com temática ambiental, do acervo do ECOCINE - Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos.
    Curadoria: Ariane Porto, Coordenadora do Projeto Bem-te-vi.
    Átrio do Salão
    18h00 – Encerramento (Teatro)

    Surfrider - Encontro internacional na América do Sul

    Escrito: quinta-feira, 23 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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    A Surfrider Foundation - organização sem fins lucrativos formada por surfistas e apaixonados pelo universo marinho, dedicada a proteger os oceanos, ondas e praias do mundo - realiza no Brasil o primeiro encontro mundial de todos os afiliados. O evento acontece a partir do dia 24 até 27 de outubro, em Búzios (RJ), e estima reunir 100 membros.

    Pela primeira vez a instituição organiza um encontro internacional na América do Sul. A ação demonstra sua política de prestigiar todos os países em que está presente e principalmente o Brasil por seu extenso litoral.

    A Surfrider Foundation foi fundada em 1984, em Malibu, Califórnia, EUA, por um grupo de surfistas visionários e por cientistas que lutam por causas relacionadas aos oceanos. Atualmente, a ONG mantém mais de 80 mil membros e afiliados em todo o mundo, em países como Austrália, Japão, Argentina, França, Portugal e Chile. Está presente ao redor do mundo para lutar contra as agressões aos oceanos e ecossistemas costeiros através de projetos de conservação, ativismo, pesquisa e educação.

    Assim como em outros países, a organização nasceu no Brasil, em 1997, através da união de surfistas e amantes do mar, preocupados com a degradação das praias e oceanos.

    Desde sua fundação, a Surfrider Foundation já conseguiu algumas importantes conquistas. Implantou um parque marinho em Puerto Rico; suspendeu projetos de desenvolvimento imobiliário que danificariam importantes ecossistemas costeiros; obrigou várias empresas e companhias municipais de saneamento a tratarem o seu esgoto antes de despejá-lo nos rios e oceanos; criou legislação de proteção e controle ambiental em nível municipal, estadual e federal; distribuiu material educativo para centenas de milhares de crianças e freqüentadores das praias, e lançou campanhas de limpeza de praias de dimensões continentais, entre outras ações.

    Para obter mais informações entre em contato com Luis Conde (21) 2274-2112 / 9488-5754 / luis@brasil1.com.br; Roberto Vamos (21) 8897-4142 mailto:rvamos@surfrider.org.br;Sergio Mello (21) 2274-2112 / 9450-0000 sergiomello@surfrider.org.br . Clique aqui para acessar o site da Surfrider Foundation Brasil.

    Encontro de Comunicação e Sustentabilidade até Sábado

    Escrito: sexta-feira, 17 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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    Ainda dá tempo de participar do Encontro Latino Americano de Comunicação e Sustentabilidade que a Envolverde está promovendo em São Paulo. O evento, que teve a senadora Marina Silva como palestrantre na abertura, nesta quinta-feira, e concentrou as atividades no tema Amazônia, terá hoje como tema a Água, e no sábado, Energia. Entre os presentes estarão os jornalistas André Trigueiro, editor dos programas Cidades e Soluções e Mundo Sustentável, Peter Milko, editor da revista Horizonte geográfico e Cecy Oliveira, editora do site Água on line. Também vão participar Amelia Gonzalez, de O Globo, o prof. Pedro Jacobi, do Procam/USP e o professor Ignacy Sachs, professor emérito da École dês Hautes Études em Ciences Sociales de Paris.

    As inscrições podem ser feitas no local e assinantes da Envolverde têm um desconto especial.


    Estudantes de comunicação poderão assistir ao evento sem custos. Hotel Jaraguá - São Paulo - SP


    Dias 17 e 18 de outubro de 2008


    Rua Martins Fontes 71 - Bela Vista (Centro)


    Mais Informações:http://www.envolverde.org.br/


    17 DE OUTUBRO - ÁGUA


    9h00 – Palestra Magna: O papel da comunicação social na política de recursos hídricos do Brasil


    José Machado - Presidente da Agência Nacional de Águas (ANA)
    10h15 – Apresentação de projeto da Fundação Banco do Brasil: Tecnologias Sociais voltadas à gestão de recursos hídricos Rogério Miziara - Assessor Sênior da Gerência de Parcerias, Articulações e Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil
    10h30 – Mesa redonda: Água no século XXI - Moderador: Peter Milko - Diretor Geral da revista Horizonte Geográfico- Cecy Oliveira - Diretora da Águaonline - Carlos Torres - Gestor de Programas Ambientais da Petrobras- Pedro Jacobi — Professor titular do Procam-USP
    14h00 – Mesa redonda: Imprensa e mudanças climáticas- Moderadora — Fátima Cardoso - Vice-presidente do Instituto Envolverde - Paulo Artaxo — Professor titular do Instituto de Física - USP- Guilherme Canela — Coordenador de Relações Acadêmicas da Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância)- René Capriles – Editor da Revista ECO 21
    16h30 - Apresentação Global Reporting Initiative (GRI)Gláucia Terreo - Coordenadora das Atividades GRI no Brasil
    16h45 – Mesa redonda: Comunicação corporativa da sustentabilidade - Moderador – Andréa de Lima - Gerente de Projetos Corporativos da Envolverde- Sonia Favaretto - Superintendente de Sustentabilidade e Comunicação Interna e Institucional do Itaú- Rogério Ruschel – Editor da Revista Eletrônica Business do Bem e Presidente da Ruschel e Associados- Paulina Chamorro - Coordenadora de Meio Ambiente e Cidadania da Rádio Eldorado


    18 DE OUTUBRO - ENERGIA


    9h00 – Palestra Magna: Caminhos energéticos do BrasilLadislau Dowbor – Professor titular da PUC São Paulo 10h15 – Apresentação do jornalista e fotógrafo Haroldo Castro
    10h30 – Mesa redonda: A Energia para o Desenvolvimento- Moderador: Luciano Martins Costa - Editor do Observatório da Imprensa- Karen Suassuna — Analista em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil- Eduardo Martins — Diretor da E-labore- Paulo Fernando Rezende - Eletrobras 14h00 – Mesa redonda: A Energia na Mídia- Moderador – André Trigueiro - Jornalista da Globo News e CBN e Professor de Jornalismo Ambiental da PUC RJ- Paula Scheidt –Editora de Comunicação do Carbono Brasil - Roberto Schaeffer - Professor Associado da COPPE/UFRJ- Amelia Gonzalez - Editora do Caderno Razão Social do Jornal O Globo
    16h30 – Mesa redonda: O Continente da Biomassa- Moderador – Alex Branco - Jornalista Especializado em Agronegócio- Ignacy Sachs – Professor Emérito da École des Hautes Étude en Sciences Sociales - Paris- Luis Fernando Laranja – Coordenador do Programa de Agricultura e Meio Ambiente do WWF-Brasil- José Carlos Pedreira de Freitas - Diretor da HECTA - Desenvolvimento Empresarial nos Agronegócios


    Maiores Infortmações click aqui


    Encontro CJ´s de São Paulo - Vila de Paranapiacaba

    Escrito: sexta-feira, 10 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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    Por: Allan de Jesus Teixeira / Flecha de Luz

    O Encontro dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente, acontecerá nos dias 10,11 e 12 de outubro de 2008 na Vila de Paranapiacaba – Santo André – SP. Reunirá 50 jovens no Centro de Estudos e Formação Socioambiental – Fundação Santo André (Casa Amarela – Paranapiacaba), para o fortalecimento de sua atuação no Estado de São Paulo, despertando um caminho de diálogos, troca de experiências, definindo planos de atuação.

    Desde 2003, o movimento ambientalista no Brasil ganha nova força com o processo das conferências de Meio Ambiente, espaços de participação e deliberação acerca das políticas públicas de meio ambiente.

    No mesmo período, durante a Década da Juventude difundida pela ONU, o Instituto Cidadania lança a primeira pesquisa de maior profundidade sobre a juventude brasileira, revelando dados alarmantes de exclusão social e a falta de perspectiva juvenil.

    A emergência das questões de juventude associadas às questões socioambientais inerentes às preocupações dos jovens encontra respaldo no processo das Conferências Nacionais Infanto-Juvenis pelo Meio Ambiente.
    Inserida no Programa Vamos Cuidar do Brasil, uma proposta do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental - MEC/MMA, as Conferências mobilizaram, desde 2003, cerca de 20 mil escolas e 9 milhões de pessoas em todos os estados do país.

    Orientados pelo princípio "jovem educa jovem" do Programa Vamos Cuidar do Brasil, grupos juvenis de diversos segmentos tornaram-se importantes parceiros estaduais para a mobilização, sensibilização e realização das conferências nas escolas e comunidades.

    O I e o II Encontro Nacional da Juventude pelo Meio Ambiente, realizados em 2003 e 2005, tiveram como frutos a criação da REJUMA - Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e o lançamento do Programa Juventude e Meio Ambiente. O Programa busca formação conceitual destes jovens trazendo a identidade de Coletivos Jovens de Meio Ambiente.

    O que são Coletivos Jovens de Meio Ambiente? São grupos informais de jovens sensibilizados com as questões socioambientais, participantes ou não de movimentos e organizações envolvidas com essa temática. Existentes em todos os estados e articulados nacionalmente, os Coletivos Jovens são parceiros do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental – MEC/MMA.

    Participarão do Encontro em Paranapiacaba às cidades de: São Paulo (Capital), Mauá, São Bernardo do Campo, Santo André, Santos, Itu, Limeira, São Vicente, Itanhaém, Pilar do Sul, Piracicaba, Sorocaba, Peruíbe, Cananéia, Guarujá, Assis e Itariri.

    Portal Flecha de Luz – Conhecimento e Prática dos Anticorpos de Gaia

    http://www.flechadeluz.org
    Portal da REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade
    http://www.rejuma.org.br

    TODOS JUNTOS SOMOS FORTES!

    E o Porto Brasil está afundando

    Escrito: terça-feira, 7 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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    Por: Fabrício Ângelo / Mídia e Meio Ambiente

    Desde março deste ano a notícia de um novo empreendimento em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, movimentou a população e principalmente os políticos da cidade. Bastava dar uma volta pelas ruas para encontrar pessoas discutindo o assunto e manchetes de jornais que anunciavam: “o Porto Brasil vem aí”. Um outdoor espalhado no município dizia "Porto Brasil e o aniversário de Peruíbe, dois excelentes motivos para você comemorar".


    Empreendimento da LLX Logística S.A, do empresário Eike Batista, o Porto Brasil foi proclamado como "o maior da América Latina", com capacidade para receber até 11 navios e 50 milhões de toneladas de materiais por ano.


    Segundo a empresa, o desenho do empreendimento seria diferenciado com os navios aportando em uma "ilha" em alto mar, com berços para a atracação. Ilha e berços serão protegidos das correntes marítimas por quebra-mar e conectados ao continente por uma ponte de 3 km, que possibilitará o acesso de caminhões, esteiras transportadoras e dutovias necessárias à transferência de carga.


    Além da ilha, também estava prevista a criação do Complexo Industrial Taniguá, na área de retro-porto. Lá, segundo o plano de trabalho da empresa, seriam instaladas indústrias automobilística e eletrônica, centros de distribuição, pátio para contêineres vazios, centros de pesquisa, fabricação de pré-moldados de concreto, metal-mecânica para fabricação de máquinas e equipamentos, processamento de carnes e outros alimentos. O investimento anunciado para a implantação dos projetos foi de 4 bilhões de reais.


    Mas no último dia 03 de outubro, a empresa anunciou que decidiu , “seguindo os princípios de linha financeira”, suspender os investimentos no projeto e conseqüentemente sua construção. Segundo Ricardo Antunes Carneiro Neto, diretor Presidente e de Relações com Investidores da LLX, a suspensão do projeto do Porto Brasil reduzirá em cerca de 50% a demanda de investimento total estimada da LLX, a qual passará de US$ 3,9 bilhões para estimados US$ 2,0 bilhões, e diminuirá o fluxo de desembolsos da companhia, em especial no curto prazo. “Preferimos concentrar nossas atividades na construção do Porto do Açu, já em andamento, e no desenvolvimento do Porto Sudeste, projetos com entrada em operação prevista para 2010 e 2011, respectivamente, afirmou”.


    O fato foi muito comemorado por ambientalistas que desde a divulgação das intenções do grupo LLX, já se posicionavam contra o empreendimento. Na época a ONG Mongue de Peruíbe lançou uma moção de repúdio onde criticava o secretário de meio ambiente do Estado de São Paulo, Francisco Graziano Neto e o governador José Serra pelo licenciamento do porto. Segundo a nota, Graziano “estaria realizando o maior mutirão já visto em um licenciamento ambiental, mutirão para o licenciamento do Porto Brasil".


    Em entrevista a revista ECO , Milton Asmus, professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande e especialista em ecologia de ambientes estuários e costeiros, afirmou que os impactos seriam muito significativos. Entre eles estariam a mudança na dinâmica e nas características físico-químicas das águas; aumento da turgidez, o que diminui a capacidade de fotossíntese dos organismos marinhos; mudança nas características do bentos marinho (fundo), o que reflete em toda cadeia de alimentação das comunidades de peixes e aves; contaminação das águas pelo processo de dragagem da areia para obtenção do calado; destinação da areia dragada; desequilibro das áreas de produção pesqueira; mudanças da paisagem e poluição do ar.


    O ornitólogo Bruno Lima, que faz o levantamento das aves do litoral sul paulista, salientou que o terreno é considerado a maior extensão de floresta de restinga do litoral sul e morada de animais como o papagaio-de-cara-roxa – que figura na lista vermelha de espécies ameaçadas -, gavião-pombo-pequeno, sabiá pimenta, puma, anta e macaco-prego. "A área é uma IBA [Important Bird Area] e um dos últimos redutos de espécies super ameaçadas. Acreditamos que o papagaio-de-cara-roxa que existe lá, cuja população é de 88 indivíduos, não faça trocas genéticas com indivíduos de outros lugares pela dificuldade em ultrapassar os maciços da Serra do Itatins, por exemplo", explicou à revista.


    ONGs ligadas principalmente à Mata Atlântica começaram a se articular para impedir que o projeto fosse adiante. Para a Fundação SOS Mata Atlântica, a região onde se pretendia implantar o empreendimento está na área de grandes e importantes remanescentes de mata, "sendo essencial para a conservação de vegetação nativa e proteção de espécies ameaçadas de extinção".Além disso, afirma a entidade, a obra afeta fortemente ambientes marinhos e costeiros, pescadores artesanais, comunidades indígenas e patrimônios históricos.


    Outro fator que preocupava os ambientalistas é a presença indígena na área, cerca de 52 famílias de tupis-guaranis lutam pela demarcação das terras desde 2002. De acordo com Cristiano Hutter, chefe da Funai de Itanhaém/Peruíbe, pessoas ligadas ou contratadas pela empresa de Eike fizeram reuniões com os índios para tentar convencê-los a desistir da terra. Para isso, ofereciam um hotel fazenda em Itanhaém e um salário mensal.


    Com tudo isso um grupo de instituições ambientalistas fundaram em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Movimento em Defesa da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica (MDSMA), e seu primeiro protesto foi contra a construção do Porto Brasil.Já em julho , o ministério público federal de Santos pediu a suspensão do licenciamento do Porto Brasil enquanto não fosse concluído o processo de demarcação da área indígena de Piaçaguera no município de Peruíbe (litoral sul de São Paulo). No recurso (agravo de instrumento), os procuradores da República em Santos Luiz Antonio Palácio Filho e Luís Eduardo Marrocos de Araújo reiteraram os pedidos da ação civil pública proposta em abril e pediram liminar para que o Estado de São Paulo, por meio da Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), suspendesse o procedimento de licenciamento ambiental do empreendimento.


    Após tantas idas e vindas, processos e liminares cassadas parece que os ambientalistas e a Funai conseguiram interromper ou até mesmo impedir a construção de mais um empreendimento sem sustentabilidade.


    “Sempre tivemos a sensação de que estávamos participando de um jogo. O empreendedor usando o poder público municipal com a promessa de investir bilhões na cidade. Nunca acreditamos nisto. Depois de um certo tempo prefeito (a), vereadores e empreendedores imobiliários começaram a ver que esta encenação poderia ajudar na retirada dos índios de uma área extremamente valorizada e daí começaram a jogar pesado”, afirma Plínio Melo, secretário executivo da ONG Mongue ,de Peruíbe. Segundo Plínio o que ocorria era que de um lado o investidor lucrava na bolsa e de outro os políticos tentavam ludibriar as pessoas e transformar a propaganda em voto.


    “Os impactos sociais e ambientais são absolutamente imprevisíveis. A grandiosidade do projeto traria o caos para a região. Diziam que o porto iria gerar 5 mil empregos. Calculamos que o impacto causado pelo aumento do transito rodoviário e ferroviário, com certeza iria desempregar mais de um milhão de pessoas que vivem do turismo”, disse.


    Para ele agora é a hora de implementar projetos sustentáveis para a área do Taniguá. “Se o poder público utilizar 10% da boa vontade que dedicou ao empreendedor, teremos um grande avanço na implementação de projetos sustentáveis com geração de emprego e renda”, concluiu o secretário.


    Segundo João Malavolta , da ONG Ecosurfi, a desistência mostra que realmente esse era apenas um projeto que tinha como único objetivo, especulação. “a viabilidade do empreendimento era totalmente fantasiosa. Além do que, eles nunca apresentaram um EIA / Rima que comprovasse legalidade necessária para o inicio dos trabalhos”.


    Para Malavolta a demarcação das terras indígenas do Piaçaguera será uma ótima forma de proteger a área. “Agora é o momento de continuar a luta pelo desenvolvimento, mas um desenvolvimento que respeite o meio ambiente em toda a sua dimensão e complexibilidade e venha de encontro com a vocação da região que é de fato o turismo”, falou.


    De acordo com coordenadora do Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas Florestas e Montanhas Iguassu – Iterei, Léa Corrêa Pinto, essa foi uma vitória da cidadania em defesa dos direitos e interesses das populações indígenas , na salvaguarda da proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e dos interesses difusos e coletivos visando salvar a mata atlântica, a serra do mar , os ecossistemas costeiros e o povo tupi-guarani.


    “Esse fato permitirá privilegiar a viabilidade de uma economia compatível com o investimento do Estado em quase cinco décadas, coerente com os modais econômicos sustentáveis, considerados adequados para áreas de conservação, áreas de preservação e áreas de terras indígenas, conforme o preconizado nos documentos já existentes do próprio estado de São Paulo, assim como do Governo Federal”, afirmou.


    Daniel Turi ,presidente do Instituto Ibiosfera, disse que a empresa LLX teve de retroceder, pois foram acionados pelo código de normas da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa). “A empresa fez operações irregulares, sob a ótica do investimento e venda de ações, no que envolvia este projeto. Sendo assim, a diretoria paralisou o projeto, mas infelizmente, isto não significa que ainda estamos livres deste pesadelo, chamado Porto Brasil e Complexo Industrial do Taniguá”.


    Segundo ele o litoral sul de São Paulo sofre de diversos males socioambientais. Porém, a raiz do problema é o eterno descaso e abandono, por parte do Governo Federal e Estadual com a região. “A região foi foco de um grande processo de ocupação humana desde a década de 70 e atualmente tem uma população fixa que em sua maioria tem grandes problemas com empregabilidade e acesso aos serviços públicos básicos".


    A ONG sugere que as soluções ideais para a região são aquelas que levariam ao desenvolvimento sustentável. “Temos propostas de levar oficinas à população local, como por exemplo os fóruns de Agenda 21 e outras reuniões setoriais dentro dos municípios, para a elaboração de planos de desenvolvimento sustentável local”, falou Daniel.


    Turi ainda ressaltou que, a vocação natural da região deve ser explorada. Principalmente, o turismo ecológico, turismo de veraneio no mar, pesca, cadeia de serviços com restaurantes, pousadas, artesanato e demais atividades comerciais que atendem à um turismo bem planejado. “Os esforços para a mudança da realidade socioambiental da região não deve ser apenas dos setores público e privado. A sociedade local tem enorme papel neste processo, se desejarmos êxito ao fim destes esforços”, finalizou.


    * com informações do site ECO e do blog Ecobservatório.

    Virtual projeto Porto Brasil cancela operações

    Escrito: sexta-feira, 3 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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    Quando se tem a verdade e a força de pessoas que compactuam em favor do bem coletivo, resultados acontecem e o universo conspira à nosso favor.

    Todos juntos somos fortes, somos flecha somos arco !!!

    E sempre alerta...



    LLX Logística S.A.
    CNPJ/MF: 08.741.499/0001-08
    Companhia Aberta


    FATO RELEVANTE
    Em atendimento às disposições da Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002 e emresposta ao Ofício/CVM/SEP/GEA-2/No.242/08, a LLX Logística S.A. (BOVESPA: LLXL3, ?LLX?)informa que decidiu, seguindo os princípios de disciplina financeira, suspender investimentos noprojeto de terminal portuário localizado no município de Peruíbe, Estado de São Paulo,conhecido como Porto Brasil.

    O projeto do Porto Brasil se encontra em fase inicial dedesenvolvimento e ainda não demandou aportes relevantes de recursos.

    Dessa forma, a LLX concentrará suas atividades na construção do Porto do Açu, já emandamento, e no desenvolvimento do Porto Sudeste, projetos com entrada em operaçãoprevista para 2010 e 2011, respectivamente.

    De acordo com os orçamentos de investimentoelaborados por empresas de engenharia independentes especializadas, contratadas pela LLXpara elaboração do Estudo de Viabilidade protocolado pela Companhia na CVM, a suspensão doprojeto do Porto Brasil reduzirá em cerca de 50% a demanda de investimento total estimada daLLX, a qual passará de US$ 3,9 bilhões para estimados US$ 2,0 bilhões, e diminuirá o fluxo dedesembolsos da Companhia, em especial no curto prazo.

    O Conselho de Administração da Companhia deverá reunir-se neste trimestre para aprovar umaemissão de ações no montante necessário para suportar a necessidade de capital da LLX para odesenvolvimento e construção do Porto do Açu e do Porto Sudeste.

    O Conselho deAdministração aprovará também o número de ações objeto da referida emissão e as condiçõesdo correspondente aumento do capital social.

    A LLX reitera, ainda, que o projeto LLX Minas Rio já conta com a aprovação formal da Diretoriado BNDES de linhas de crédito no valor total de R$ 1,321 bilhão, com prazo de 12 anos, e que oandamento das obras de construção do Porto do Açu está dentro do cronograma dedesenvolvimento do projeto.Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2008.

    Ricardo Antunes Carneiro Neto
    Diretor Presidente e de Relações com Investidores

    Conifra parte dessa luta que o blog Ecobservatório acompanhou:

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    Acesse os Links
    Bovespa

    Petróleo

    Carta das Responsabilidades Humanas

    Escrito: quarta-feira, 1 de outubro de 2008 by João Malavolta in
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