Quando descobrimos que a nossa atitude encoraja a ação positiva em outras pessoas e isso por sua vez motiva Outras, começamos acreditar que podemos mudar o mundo. (JM)
Com-Vida em Itanhaém lança blog
Escrito: segunda-feira, 23 de junho de 2008 by João Malavolta inPor: João Malavolta / Ecobservatório
Blog educomunicativo é criado para difundir e expressar as ações socioambientais realizadas no programa de Educação Ambiental Braço de Orion 001 na cidade
Após dois meses desde o inicio do programa Braço de Orion 001, que se trata da formação de Com-Vida (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida) nas escolas, o programa realizado na EM Maria Aparecida Soares Amêndola em Itanhaém/SP, vem se destacando como exemplo de práticas socioambientais participativas na formação de valores sociais entre os alunos.
Desde o inicio das atividades nos mês de abril oficinas de educomunicação, reencantamento humano e educação ambiental vêm sendo oferecidas aos 41 aprendizes do programa. Entre os objetivos da Com-Vida estão o de criar na escola espaços dos alunos para os alunos, mobilizar o debate sobre as questões socioambientais da comunidade, além de enraizar práticas participativas em busca da melhoria da qualidade de vida sob os princípios de que “jovem educa jovem” e “jovem escolhe jovem”.
Para expor as formas e maneiras de como o processo educacional do programa é realizado e incorporado no dia-a-dia da escola o blog: www.com-vidaitanhaem,blogspot.com foi criado para ser mais uma ferramenta de expressão das ações realizadas em Itanhaém.
No espaço virtual criado será possível acompanhar todo o andamento do programa e trocar informações com outros projetos afins, bem como possibilitar aos navegantes a sugestão de criticas e comentários sobre as formas que a educação socioambiental no Brasil é conduzida.
Entre as inovações que o blog traz está o mural de recados que serve como “janela” criativa para os alunos da Com-Vida postarem comentários e expor suas duvidas junto a equipe técnica do programa.
O Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001 é gerido a nível estadual com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), tomados pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas, e em Itanhaém é executado pela Equipe Técnica de Educação Ambiental formada por Técnicos da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes e Departamento de meio Ambiente. São parceiros estratégicos do Programa a REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, a REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental, REABS – Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista, Rede Paulista de Agendas 21 Locais e Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista, Carta das Responsabilidades Humanas, Green Map System e GYAN - Global Youth Action Network.
Mais informações acessar www.flechadeluz.org.
Fonte
Conexão Braço de Orion
www.flechadeluz.org
Blog Com-Vida Itanhaém
www.com-vidaitanhaem.blogspot.com
Licença Copyleft - É permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo, menos para fins comerciais, desde que citada a fonte.
Via Campesina ocupa Votorantim em SP
Escrito: segunda-feira, 16 de junho de 2008 by João Malavolta inPor: Camila Mello
Numa manifestação pacífica, ocupando apenas o saguão do prédio da Votorantim/CBA/CPFL no centro de São Paulo, vejam o que a PM paulista é capaz de fazer com a população do Vale do Ribeira e de apoiadores desta luta desigual (Governo Federal+Governo Estadual+Grandes Empresas) x (Povo+Organização Populares) contra a construção da Barragem de Tijuco Alto.
Houve espancamento gratuito, diversos feridos e 5 detidos. Tudo por que não queremos uma devastação das comunidades e da Mata Atlântica do Vale do Ribeira, em favor de uma única pessoa. Detalhe: esta pessoa é a pessoa mais rica do Brasil.
Divulguem mais esta injustiça do Governo de São Paulo e a truculência de sua criminosa polícia, que jogou bombas de efeito moral em espaço fechado, o que é proibido pelo próprio fabricante.
A Polícia Pública não protege o povo, protege o grande empresário.
Mais notícias, acompanhe no blogue:
http://terrasimbarragemnao.blogspot.com/
O outro lado do Projeto Porto Brasil
Escrito: quinta-feira, 12 de junho de 2008 by João Malavolta inVotorantim: uma história de degradação ambiental e social
Escrito: by João Malavolta inO atual modelo econômico quer transformar os alimentos, a energia e todos os recursos naturais em mercadorias para atender aos interesses, ao lucro e à ganância das grandes empresas multinacionais. O grupo Votorantim é uma dessas empresas que atuam em vários setores industriais, apropriando-se da terra, das águas, dos minerais e da biodiversidade, privatizando o que é de todos.
Os lucros extraordinários da empresa provêm do tipo de ação desenvolvida e, em sua prática, explora os recursos públicos nacionais e degrada o meio ambiente.
Por que protestamos contra a Votorantim?
- A Votorantim Metais é responsável pelo despejo de metais pesados como zinco e chumbo no rio São Franscisco, na região de Três Marias/MG. Os níveis de zinco na água estão cinco mil vezes acima do tolerável.
- A Votorantim é uma grande produtora de papel e celulose e responsável por enormes plantações de eucalipto que se transformam em verdadeiros desertos verdes, substituindo a terra que devia ser para produção de alimentos. A Votorantim utiliza 121,2 mil hectares em São Paulo para o monocultivo de eucalipto
- A Votorantim consome cerca de 4% de toda a energia elétrica produzida no país, o que corresponde ao consumo de energia de um estado como Pernambuco, com 8 milhões de habitantes.
- A energia consumida é utilizada na produção de minérios e celulose, em sua grande maioria voltados para a exportação.
- Em barragens que a Votorantim é sócia, tem sido utilizada a prática da fraude ambiental, como no caso da Barragem de Barra Grande (divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina). Para a construção dessa barragem, as empresas fraudaram o relatório de impacto ambiental, escondendo a existência de 5 mil hectares de mata atlântica nativa, que foram destruídos e inundadas.
- A Votorantim Energia possui metade das ações da VBC Energia, principal controladora da CPFL, empresa que distribui energia elétrica no interior de São Paulo.
- A CPFL vende a energia para as famílias por um valor até sete vezes maior do que o preço de custo da energia. Além disso, não divulga o direito à Tarifa Social para quem consome até 220 kwh/mês. Neste caso, a Votorantim explora as famílias mais pobres das cidades.
- Por 20 anos, o Grupo Votorantin tenta implementar a barragem de Tijuco Alto no rio Ribeira de Iguape, que corta os estados de São Paulo e Paraná. Esta é a região mais preservada de Mata Atlântica do Brasil, sendo considerada a Amazônia do Sudeste. A resistência das comunidades locais e das organizações sócio-ambientais tem evitado a concretização do projeto.
- A Votorantim quer fazer barragens no último rio vivo e livre do estado de São Paulo. Quer fazer mais quatro barragens que inundarão uma área de 11 mil hectares. Um dos objetivos da construção da barragem de Tijuco Alto é a ampliação da capacidade de produção e exportação de alumínio na região de Sorocaba (SP).
- Com a alta dos preços dos alimentos, o valor da cesta básica de São Paulo passou a ser considerado o 2ª maior do país, custando R$ 233,92. Um dos fatores que têm contribuído para esse aumento é o domínio das transnacionais no setor agrícola brasileiro. O grupo Votorantim tem grande participação nisso
Por tudo isso, ocupamos o prédio da Votorantim e milhares de pessoas, do campo e da cidade, estão mobilizadas, entre os dias 10 e 13 de junho, contra o avanço das grandes empresas transnacionais, que controlam nossa agricultura, consomem grande parte da nossa energia, degradam o meio ambiente e contribuem para a pobreza do povo brasileiro.
Viva a luta do povo brasileiro!
Via Campesina - Assembléia Popular.
Fonte:http://www.correiocidadania.com.br:80/content/view/1927/
Movimento em Defesa da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica é lançado no Dia do Meio Ambiente
Escrito: quinta-feira, 5 de junho de 2008 by João Malavolta inPor: João Malavolta / Ecobservatório
Mantendo uma tradição histórica na luta pela preservação da Mata Atlântica, a Baixada Santista se levanta novamente contra a degradação do Bioma. Desta vez um “Mega Porto” quer vir abrir ferida no maior corredor de biodiversidade do Planeta.
Desde a década de 80 a reminiscência preservacionista e conservacionista move indivíduos pertencentes à região de Peruíbe e Itanhaém na luta pela preservação socioambiental. No passado, ações para deter a vinda de usinas nucleares para a região foram a bandeira que uniu ambientalistas, artistas e políticos da época na busca para frear a ameaça do modelo de desenvolvimento que não respeita os povos e comunidades tradicionais.
Nomes que hoje são referências no cenário ambiental ainda inspiram a juventude ambientalista na região. Entre esses ícones do movimento do passado está o professor Ernesto Zwarg, que de forma heróica empunhou a bandeira da Juréia Itatins se opondo à degradação que o empreendimento atômico traria para o lugar e com sua luta conseguiu fazer o debate sobre se havia de fato a necessidade de Usinas Nucleares no mais belo e preservado reduto de Mata Atlântica do Brasil, o litoral sul paulista.
Naquela época muito se fez, e pouco se sabia sobre a importância daquela região em comparação ao conhecimento que se tem hoje. A Mata Atlântica é o metro quadrado mais biodiverso da Terra e também um dos mais ameaçados, não perdendo para nenhum outro.
Desde anfíbios endêmicos a onças, que são os mamíferos do topo da cadeia alimentar, habitam as suas matas, tornando-a o segundo hotspot do Globo atrás apenas das Florestas Tropicais da Indonésia.
Nascentes de rios cortam os vales e abastecem as cidades de água potável. Sabe-se também que mais de 70% da população brasileira mora no entorno de áreas que possuem ou possuíam a Mata Atlântica, e que hoje devido aos ciclos econômicos pelos quais o País passou, da extração da madeira, cultivo de café, minérios a cana de açúcar, agropecuária entre outros, contribuíram para que restassem hoje apenas 7,26% (97.596 km²) do total existente na época da “invasão” do Brasil em 1500, e que cobriam 17 estados brasileiros com um total de 1,3 milhões km² de mata nativa.
Como nos anos anteriores ameaças sobre a área de floresta ainda insistem em surgir devido a interesses individuais que não respeitam as relações humanas e coletivas existentes na região.
Hoje após tantos ciclos, e atitudes degradantes, novamente o Bioma corre “risco de morte”.
Idealizado para ser o maior Porto da América do Sul, o projeto “virtual” Porto Brasil, chega atrasado na História da região com a proposta de alterar a vocação econômica do local se sobrepondo à relação de pertencimento das pessoas que ali habitam com o meio natural.
Pretendido ser instalado no último maciço de restinga do estado de São Paulo e que faz a ligação por um único corredor florestal, da área praial as escarpas da Serra do Mar, o projeto Porto Brasil se mostra como uma ameaça à preservação dos tão sofridos 7,26% que restam da área natural de floresta, além de vir sucumbir uma aldeia indígena que vive nas terras e tem suas tradições ligadas a ela.
O Movimento
Combatendo a contra-informação utilitarista oferecida por estruturas dominantes que contaminam o ideário comum das pessoas com falsas verdades sobre as questões que tocam a qualidade de vida, foi lançado o Movimento em Defesa da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica (MDSMA), que terá como missão unir ações que visem o enfrentamento das atividades degradantes na sociobiodiversidade da floresta por todos os cantos do país.
A tônica do Movimento será fazer e trazer o debate junto à sociedade para propor alternativas para o fortalecimento socioeconômico das regiões com o objetivo de buscar construir conjuntamente e coletivamente responsabilidades pelo desenvolvimento em bases sustentáveis, visando à preservação do Bioma e o envolvimento regional para empoderar os atores locais na resolução dos seus desafios frente ao equilíbrio entre as ações humanas e o respeito com a natureza.
Capitaneiam o Movimento entidades ambientalistas paulistas e coletivos autônomos que trabalham a defesa do meio ambiente além de artistas populares.
Inicio da ação
No último final de semana (30/05) foi organizado e difundido o primeiro protesto do MDSMA contra o projeto do Porto Brasil, no Viva Mata 2008, evento realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica.
De forma impactante a ação provocou a atenção das quase 75 mil pessoas que passaram pela marquise do Parque do Ibirapuera e puderam ver de forma simbólica um “cemitério” que traziam em suas cruzes o nome de plantas e animais que podem ser expulsos ou mesmo extintos se o empreendimento portuário da empresa LLX vier acontecer na Baixada Santista/SP na cidade de Peruíbe.
Para saber mais envie um e-mail para: sociobiodiversidades@gmail.com
LX em xeque / Ambientalistas atacam Porto Brasil e esperam apoio da Funai
Escrito: quarta-feira, 4 de junho de 2008 by João Malavolta inPor: Bruno Rios / Porto Gente
No início da semana em que o mundo celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), ambientalistas da Baixada Santista reuniram-se para discutir o polêmico Porto Brasil, empreendimento que a empresa LLX pretende construir em Peruíbe com investimentos estimados em pouco mais de R$ 4 bilhões. E a discussão não foi branda, muito pelo contrário. No final, ficou a certeza de que a batalha dos que defendem a não-construção do Porto Brasil será longa, mas pode receber um aliado importantíssimo e fundamental nesta semana.
Trata-se da Fundação Nacional do Índio (Funai), que por meio de seu presidente, Márcio Augusto Freitas de Meira, deve entregar nos próximos dias ao ministro da Justiça, Tarso Genro, um parecer favorável à homologação de território indígena para a área escolhida para a implantação do futuro porto. O documento tornaria aquele específico pedaço de terra da Estância Santa Cruz impossível de ser
comprado, violado e utilizado para fins comerciais, como pretende o empresário Eike Batista.
Investimento superior a R$ 4 bilhões está previsto para área pacata, só acostumada a grandes movimentações durante feriados e final de ano "A região em que querem fazer o Porto de Peruíbe é muito sensível e não pode ser usada para tal fim, sendo que o complexo de Santos está ao lado e precisando de investimentos em infra-estrutura e com áreas de expansão. Tem que se respeitar a diversidade cultural da Baixada Santista. Será que ninguém olha isso? Com mais empresas e um porto no meio do que hoje é Mata Atlântica, as perspectivas são as piores possíveis", resumiu o técnico em meio ambiente e especialista em
poluição química, Jeffer Castelo Branco.
Outro presente ao debate sobre o Porto Brasil foi o ambientalista Plínio Melo, da organização não-governamental Mongue e antigo crítico do projeto de Eike Batista para a pacata cidade do Litoral Sul de São Paulo. Ele tocou nos pontos mais polêmicos da história, como a negociação direta entre os índios da Aldeia Piaçagüera, que ocupam a área do porto, e diretores da LLX, que teriam chegado a oferecer aos nativos cinco salários mínimos por mês durante um ano, condicionada a saída da terra para uma fazenda de Itanhaém, pertencente ao ex-prefeito de Peruíbe, Gilson Bargieri.
"Várias pessoas na platéia não sabiam desse detalhe sórdido, sempre é bom refrescar a memória de todos. Eu estou sofrendo um processo porque procuro os meios de comunicação para criticar tudo o que está, em meu ponto vista, acontecendo de forma errada. O Porto Brasil é um projeto absurdo que só vai servir e já está servindo para despertar a cobiça na cabeça das pessoas. Ainda por cima, já ouvimos nas conversas de canto que a Prefeitura de Peruíbe vai mexer no Plano Diretor da Cidade para permitir, legalmente, a construção do Porto Brasil. Sou contra isso e lutarei até o fim. Tomara que a terra seja homologada logo".
O evento também contou com a presença do deputado estadual Raul Marcelo (PSOL), que posicionou-se contra a construção do Porto Brasil sem o debate de idéias e a participação dos ambientalistas no processo. Ao público presente, ele reclamou da pouca transparência da LLX no assunto. Em sua opinião, "é preciso garantir o meio ambiente e uma política de desenvolvimento sustentável, que tanta gente fala, mas poucos conseguem tirar do papel".
Bruno Pinheiro, da ONG Ecosurfi, citou os problemas ambientais sofridos por outra empresa de Eike Batista, a MMX, no Norte do Brasil. PortoGente abordou o tema em uma entrevista exclusiva publicada recentemente com o ambientalista paraense e diretor do instituto de defesa do meio ambiente Peabiru, João Meirelles, citado por Bruno durante o debate. Ele fez comparações e reclamou da posição da empresa. "O que sofremos aqui eles sofrem no Norte. Alguma coisa está errada, precisamos defender os índios e a Mata Atlântica".
Braço da Orion ativa os "Anticorpos de Gaia"
Escrito: segunda-feira, 2 de junho de 2008 by João Malavolta inEm recente palestra o educador Joe Garcia trouxe aos professores de Itanhaém o que há de mais avançado em teorias pedagógicas , ilustrando seus ensinamentos com exemplos de ações de dentro e de fora do Brasil. Mais informações acessar http://www.flechadeluz.org/
Agora voltamos ao assunto a fim de documentar o pioneirismo do ensino municipal de Itanhaém nessa área, através da apresentação de um projeto arrojado e talhado ao sucesso e à modificação de uma realidade preocupante da nossa população.
Estamos nos referindo ao PROGRAMA DE EA – Projeto Braço de Orion 001 – COMVIDA NA ESCOLA voltado para a educação ambiental .
A partir da observação atenta das imagens aqui publicadas, que detalham o desenvolvimento do trabalho, poderemos ter a exata noção do potencial desse projeto que conta com a assinatura de profissionais competentes, criativos e idealistas de diversas áreas
O Projeto de formação de Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola está articulando iniciativas locais; a proposta tem caráter piloto e objetiva expandir alcance para ano que vem.
Quase 50 alunos estão protagonizando a formação de COMVIDA – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola Municipal Maria Aparecida Soares Amêndola, no Bairro Cabuçu, em Itanhaém.
A COMVIDA é um espaço dos alunos e para os alunos. Visa mobilizar o debate sobre as questões socioambientais da comunidade e enraizar práticas participativas em busca da melhoria da qualidade de vida sob os princípios de que “jovem educa jovem” e “jovem escolhe jovem”.
Por meio do Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001, iniciativa do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de São Paulo com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) para a gestão, jovens estão implementando COMVIDAS em escolas de cerca de 25 cidades do estado.
Em Itanhaém a execução do projeto é da Equipe Técnica de Educação Ambiental formada pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes , pelo Departamento de Meio Ambiente e da Secretaria de Agricultura.
Na Baixada Santista, participam também as cidades de Peruíbe, São Vicente e Guarujá. A gestão regional é do CJ Caiçara/REJUMA e o apoio na região é das ONGs Ecosurfi (Entidade Ecológica dos Surfistas), Camará – Centro de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolescência e GREG (Grupo Ecológico Guaraú), da empresa Nação Ecológica e do Coletivo Educador Serra do Mar.
A proposta trabalhará a formação de agentes socioambientais mirins em cinco pilares metodológicos: reencantamento humano, empreendedorismo, educação ambiental, educomunicação e participação política.
O técnico da Secretaria de Educação de Itanhaém, André Barbosa, é um dos facilitadores do projeto. Segundo ele, “esta é uma proposta piloto que objetiva aprender com as experiências para atender mais escolas no ano que vem. Estamos adaptando a metodologia, estabelecendo diálogo com a grade curricular e a articulação com projetos já desenvolvidos”.
O Portal Flecha de Luz (www.flechadeluz.org) é a ferramenta educomunicativa para do Programa. Além de possibilitar às COMVIDAS um canal na WEB para a produção e publicação de conteúdos, permite que os jovens compartilhem experiências e conhecimentos localmente construídos, aprendendo também com as práticas alheias. “As novas condições impostas pelas mudanças ambientais e pela globalização fazem necessário que nós jovens desenvolvamos respeito pela vida e que dominemos as tecnologias de informação e comunicação. Ao mesmo tempo em que precisamos nos reconhecer como sujeitos da história, ter capacidade de concretizar idéias e valorizar a atuação em coletividades”, explica Bruno Pinheiro, da Ecosurfi e do CJ Caiçara/REJUMA.
SEMEANDO FORTALECIMENTO LOCAL
Um dos grandes potenciais da COMVIDA é a total possibilidade de interação com projetos já desenvolvidos nas escolas e comunidades. Na E.M. Maria Aparecida Soares Amêndola o professor de matemática Sérgio Batista da Costa há um ano coordena o Projeto Semear, que trabalha horta escolar com os fundamentos da agricultura urbana e orgânica. A iniciativa envolve as matérias de matemática, ciências, inglês e português de forma multidisciplinar.
“Os alunos querem ir pra horta toda hora. A horta é o centro organizador para as disciplinas, com caráter multidisciplinar. Relacionamos a prática aos conteúdos trabalhados em sala de aula”, fala o professor Sérgio. “A COMVIDA é uma parceira do Semear, pois na verdade são uma coisa só, uma fortalece a outra”, conclui.
Para uma das coordenadoras pedagógicas de ciclo II (5ª à 8ª séries) da Rede Municipal de Ensino de Itanhaém, Renata Luz Leite, a COMVIDA pode colaborar para atingir metas educacionais. “Os projetos políticopedagógicos visam melhorar tanto a carga de conteúdo como a aplicação dele no dia a dia, qualificando a formação cidadã dos alunos.
A COMVIDA está no início apenas, mas pode contribuir para que as escolas atinjam as metas de seus projetos políticopedagógicos”, afirma a coordenadora.
O Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001 é gerido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), tomados pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. São parceiros estratégicos do Programa a REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, a REBEA Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental, REABS – Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista, Rede Paulista de Agendas 21 Locais e Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista, Carta das Responsabilidades Humanas, Green Map System e GYAN Global Youth Action Network.
Fonte
iMaque / Comunicação GAIA – Grupo de Articulação, Interação e Ação
Conexão Braço de Orion
www.flechadeluz.org
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